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Lideranças da Primavera comentam 59 anos do Golpe Militar no Brasil

Figuras públicas, parlamentares e lideranças da Primavera Socialista se manifestaram, nesta sexta-feira (31), sobre o aniversário de 59 anos do trágico golpe de 1964, que implementou uma ditadura empresarial-militar no […]

Publicado em: 31/03/2023

Atualizado em:31/03/2023

Lideranças da Primavera comentam 59 anos do Golpe Militar no Brasil

Figuras públicas, parlamentares e lideranças da Primavera Socialista se manifestaram, nesta sexta-feira (31), sobre o aniversário de 59 anos do trágico golpe de 1964, que implementou uma ditadura empresarial-militar no […]

Publicado em: 31/03/2023

Atualizado em:31/03/2023

Figuras públicas, parlamentares e lideranças da Primavera Socialista se manifestaram, nesta sexta-feira (31), sobre o aniversário de 59 anos do trágico golpe de 1964, que implementou uma ditadura empresarial-militar no Brasil durante 21 anos. “Ditadura nunca mais” e “democracia sempre” foram as principais palavras de ordem.

A professora e vereadora de Mogi das Cruzes-SP, Inês Paz (PSOL), escreveu em suas redes sociais: “Não podemos esquecer daqueles e daquelas que desapareceram, que foram perseguidos, torturados e assassinados pela Ditadura Militar. (…) Não podemos esquecer do sufoco, da censura, da injustiça e da dor das vítimas e dos familiares. Precisamos lembrar para que a história não se repita. Temos ódio à tirania e à ditadura. Ódio e nojo!”.

Ricardo Alvarez (PSOL), professor e vereador de Santo André-SP, afirmou que “tortura não se celebra” e que “golpe se repudia”. “Nossos punhos seguirão cerrados e dizemos em alto e bom som: Democracia sempre! Ditadura nunca mais!”, completou o parlamentar.

A estudante de psicologia e deputada estadual do Pará, Lívia Duarte (PSOL), esteve, nesta sexta, na cerimônia de entrega do Relatório Final da Comissão da Verdade, que representa o último documento oficial que narra as graves violações aos direitos humanos durante a ditadura na Amazônia. “Uma nação não pode ser construída sob as muralhas do esquecimento”, escreveu ela nas redes sociais. De acordo com Lívia, é necessário “manter viva a memória dos que lutaram para transformar o país em uma democracia efetiva”.

O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, também publicou uma mensagem, afirmando que: “Dia 31 de março não há o que celebrar. É dia de lembrar os mortos, torturados, perseguidos e desaparecidos na Ditadura Civil-Militar. E dizer a plenos pulmões: nunca mais!”. Ele também pediu que não haja anistia para golpistas e genocidas.

Adelita Monteiro (PSOL), secretária de Juventude do Ceará, comentou que a data de hoje é para “para refletir e rememorar a história de nossa democracia”. “São 59 anos do início da Ditadura Militar em nosso país, momento este em que se instalou a censura e uma forte repressão a movimentos opositores, tendo como resultado milhares de pessoas privadas de direitos, perseguidas, presas, torturadas e assassinadas”, lembrou, compartilhando foto de Rosa da Fonseca, Jana Barroso, Dilma Rousseff e Frei Tito, algumas das vítimas do regime.

O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP), que foi preso e torturado pela ditadura em 1977, publicou em suas redes sociais a mensagem: “Nossos punhos cerrados 59 anos depois do golpe são o pesadelo dos ditadores de ontem e de hoje”. Os dizeres são uma referência à carta que o grupo de presos políticos do Movimento de Emancipação do Proletariado (MEP), que ele integrava, conseguiu emplacar em jornais na época: “Os punhos cerrados ficarão em nossa memória, e amanhã, mais do que hoje, serão um pesadelo para os ditadores e seus sequazes”, dizia um trecho do texto. Ivan Valente foi oficialmente anistiado na quinta-feira (30), durante a 1ª Sessão da Comissão de Anistia, que foi recomposta em 2023. Na ocasião, o Estado brasileiro pediu desculpas de forma oficial ao parlamentar, após quase 46 anos.

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