O professor e vereador Paulo Bufalo (PSOL), de Campinas-SP, membro da Primavera Socialista, iniciou sua militância ainda na adolescência, integrando movimentos de fé e política no final dos anos 1980. Ele atuou, desde então, pela consolidação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e fez parte de articulações de apoio ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Engenheiro Industrial e Mestre em Educação, Paulo Bufalo é professor da Escola Técnica Bento Quirino há mais de vinte anos. Sua atuação como educador o levou a ser uma das principais vozes em defesa da educação pública na cidade de Campinas.
Em 2008, o psolista se candidatou a prefeito de Campinas para divulgar o partido na cidade e, em 2010, cumpriu uma importante tarefa se candidatando a governador de São Paulo. Nas duas candidaturas, Bufalo cumpriu o papel de defender um programa socialista e consolidar o PSOL municipal e estadualmente. Em 2012, se elegeu vereador de Campinas, sendo o quinto mais votado da cidade. Em 2016 esteve como suplente e quatro depois voltou à Câmara. Seus mandatos, em diferentes momentos históricos, sempre foram referência de luta, coerência e atuação firme, seja na propositura de projetos, seja na fiscalização do Poder Executivo.
Recentemente, o parlamentar estava sendo acusado por um empresário bolsonarista de ter prestado apoio à uma ocupação promovida pelo Movimento de Mulheres Olga Benário em um prédio abandonado. Por defender o movimento e as mulheres (já que o prédio seria utilizado para acolher mulheres vítimas de violência), o psolista foi perseguido e venceu um pedido de cassação que tramitou contra ele na Câmara.
As principais bandeiras de Paulo Bufalo, historicamente, são a educação pública, a defesa da criança e do adolescente, a defesa do meio ambiente e a luta pela reforma agrária. É de sua autoria importantes lei municipais, como a que proibiu na cidade espetáculos com maus tratos a animais, o banimento do amianto nas construções, a proibição da venda de venenos que causam sofrimento extremo a animais, que regulamenta as feiras de artesanato, entre outras.